Oraçâo da cadelinha marrye

Oraçâo da cadelinha marrye
Futuro Dono que aonde estiveres... Escutai a essa prece... Eu, como uma cadelinha perdida Espero um dia ser comprometida. Ter o compromisso de servir Amar, adorar, e obedecer aquele que me encoleirar. Ser fiel, educada, comportada, e escrava. Realizar vontades, desejos e caprichos do que se tornar Dono de mim. Apenas peço com coração, Que o futuro Dono de mim, seja atencioso... Firme, decidido e que conquiste meu respeito e submissão. Que o futuro Dono mesmo sendo rude, seja carinhoso... Que me coloque no meu devido lugar de cadela, e me faça feliz em servi-lo Que ..tenha paciençia .para me adestra,lapida..conforme sua vontade.. Que assim seja.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Quem entende a escrava


Quem entende a escrava?
Quem pode desvendá-la
Ao vê-la vergar-se, cabeça baixa
Sentar aos pés e fazer graça,
como animal...
A submissa na coleira
Quem consegue compreendê-la?
Nua, a espera, sem saber
Se é dia dela dar prazer
A mulher que morre um pouco
Pra renascer, ajoelhada
E ser por outras mãos moldada
E ser ferida... E ser curada

Que aura doce, que voz sutil
Que prazer em ser servil
Até em sua revolta.
No desafio que proporciona
A escrava sempre sonha
Em agradá-lo... Quem entende o requinte
Das roupas belas e sensuais
Palavras ternas e sem iguais
Esse mistério dos passos leves
Do riso amenizado
Da dor que é celebrada
E do sexo sempre molhado?

Que homem sábio e honrado
Poderia mergulhar nas águas
Do inconsciente da mulher entregue?
Seria como entender o sagrado,
Familiarizar-se com a essência
Seria crime! Seria errado
E seria falso. Ninguém encontra impunemente
A cura. E pra que cura?
A razão... Mas não é só uma!
A conseqüência já é tão pura
E fascinante... Fiquemos nela

Certas coisas não se entendem
Certos beijos não se medem!

Se nem eu mesma entendo a escrava que há em de mim...
Capaz de sonhos grandiosos
De entregas irreparáveis
Do silêncio absoluto
E do grito mais intenso!
(Tavi de Asgard)

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Ser submissa não é apenas se ajoelhar e obedecer a ordens. Ser submissa é sentir o toque na alma.... Do Homem que do seu corpo toma posse sem pedir licença. Do Homem que entra em sua mente invadindo e mudando seus pensamentos Fazendo-lhe ver o mundo como Ele quer que você veja. Ser submissa é sentir o afago do Dono, na dor do chicote. É saber que o Homem que mais lhe tortura, é também quem mais te protege. Ser submissa é ser vulnerável diante daquele que lhe possui... É abrir mão de si, e experimentar os mais intensos sentimentos... É implorar pela dor que lhe maltrata a pele, mas lhe causa um enorme orgulho... É poder ter asas e voar para onde quiser, mas no fundo desejar que as asas sejam acorrentadas aos pés do Homem que te faz escrava. Ser submissa não é se obrigar a fazer o indesejável. É se fazer o que mais quer. Porque seu querer esta nas vontades de que a Domina Porque seu contentamento está na alma do Homem ao qual pertence. Ser submissa é permitir que o Dono entre no corpo, na mente e na alma. É adorar, é amar, é louvar, é desejar... É sentir que o que um dia foi seu já não lhe pertence mais, e ser feliz por isso. Ajoelhada aos seus pés.. (Estela Maris)